quarta-feira, 27 de julho de 2011

Preservação e Recuperação do Meio Ambiente

A busca pela qualidade de vida cruza os caminhos da Psicopedagogia, que introduz em seus princípios o campo da Educação Ambiental como preocupação do século XXI. Nessa nova era planetária, Ambientalistas, Biólogos, Cientistas e Educadores têm por objetivo fazer com que todos tenham sensibilidade e reflita sobre seu agir e responsabilidade com a preservação e recuperação do meio ambiente. Portanto a Psicopedagogia tem nos auxiliado de forma eficaz sobre as problemáticas existentes no planeta, questionando a humanidade que filhos estamos deixando para a sua preservação. Lembrando-nos de uma frase sábia de Pitágoras que diz; Eduquem as crianças e não será preciso castigar os homens. “... não creio na amorosidade entre mulheres e homens, entre os seres humanos, se não nos tornamos capazes de amar o mundo. A ecologia ganha uma importância fundamental neste fim de século. Ela tem de estar presente em qualquer prática educativa de caráter radical, crítico ou libertador...” (FREIRE, 2000, pp.67). Devemos exemplificar e conversar com nossas crianças oferecendo uma educação familiar que desde cedo sejam preocupadas com o cuidado com a natureza, com o ambiente no qual estão inseridas ate adentrar ao Espaço Educacional dando continuidade a sua formação tornando-se adultos conscientes do seu papel enquanto seres humanos ativos, com uma visão mais aguçada que o planeta terra deve ser visto como nossa casa, merecendo todos os cuidados necessários, preservando sua beleza e riquezas. Será preciso que os seres humanos se dediquem intensamente para construir um mundo melhor onde não iremos compartilhar destruição e misérias e sim um desenvolvimento sustentável nos quais as pessoas tenham uma boa moradia, alimentação, saúde e excelente qualidade de vida.
Como afirma Emmanuel mentor de Chico Xavier em um texto psicografados. “A terra é a nossa morada, local de aprendizado e melhoria espiritual, sob o amparo de Jesus, nosso guia maior. Precisamos, então, preservá-la da destruição pelo uso adequado dos recursos naturais, agindo com inteligência e equilíbrio. Como primeira medida, se faz necessário considerar a Natureza uma dádiva”.
O Grande desafio na atualidade é se comprometer em suprir as necessidades das gerações futuras sem perder de vista que a natureza responde as nossas ações, portanto é preciso termos constantemente uma postura ecologicamente correta para não degradar nosso planeta e sofrer com os impactos negativos provocados por nossa falta de planejamento, egocentrismo, ignorância e insensibilidade. Precisaremos vencer a nós mesmo nos reeducando para deixarmos esse consumismo desenfreado e desnecessário que acarreta na destruição do nosso ecossistema. Pequenas medidas como as opções de utilizarmos meios de transporte coletivo iriam diminuir congestionamentos, produção de poluentes que afeta diretamente nossa saúde e a redução da emissão de gases que prejudica nossa camada de ozônio; coleta seletiva de materiais como: papéis, plásticos, metais, vidros de forma que possa ser bem armazenados e reaproveitados; cuidados especiais com lixos eletrônicos, hospitalar e nuclear; preservação de matas, solos, animais em extinção e água potável; promover reflexão de que todos somos responsáveis pela preservação do planeta; capacitação de profissionais para melhorar as fiscalizações, controle de utilização de matéria prima, combate ao desmatamento e queimadas; verificação se as empresas possuem um Sistema de Gestão Ambiental seguindo as normas e regulamentos, com excelência; tempo de permanência adequado no banho e da abertura da torneira ao escovar os dentes, evitando o consumo excessivo da água; ressignificação de valores morais valorizando toda as diversidades de vida. Essas são algumas práticas que cotidianamente devemos discutir e colocar nas nossas vidas.
Atualmente o Ministério do Meio Ambiente (MMA) difunde como modelo pedagógico a ser adotado no país, o conceito de Educomunicação Ambiental ou Sociambiental, que estabelece o conjunto de ações e valores pedagógicos marcados pela comunicação, diálogo e pelo trabalho coletivo na educação formal e não formal, com o caráter de gestão participativa.
A proposta é que a sociedade se apodere dos meios de comunicações na geração e reflexão sobre conteúdos e difusão de informações ou seja, que as informações não sejam geradas de forma massificada e doutrinária. Os canais de mídia podem ser os mais variados, desde um teatro de fantoches a rádios comunitárias e blogs na Internet.
Segundo Sylmara a reflexão ambiental começa sobre o modo e estilo de vida que vivemos na contemporaneidade. E preciso “pensar global, agir local” principio da Agenda 21 estabelecida a partir da Conferência ECO 92, realizada no Rio de Janeiro, no ano de 1992, pressupõem que a sustentabilidade só é possível com a participação ativa da sociedade, visando à proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Ao falar sobre aquecimento global as crianças, adolescente e adultos devem ser esclarecidas como a utilização de veículos com combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás) contribui para as mudanças do clima e temperatura no planeta, com a produção dos gases do efeito estufa. Estimulando esses indivíduos a se perguntarem sobre sua contribuição e responsabilidade com o planeta, combatendo na prática os impactos ambientais.
Compreendendo a dimensão ambiental para além da visão antropocêntrica não é possível desconectar o sujeito do objeto, natureza e cultura. Dessa forma o ser humano ao preservar o ecossistema irá garantir sua sobrevivência e equilíbrio ambiental, sem esquecer que tudo estar interligado, mas para isso será necessário novos hábitos, atitudes mais saudáveis e naturais sem perder o prazer de desfrutar do que a vida pode nos oferecer de melhor.



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