segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E se você encontrar um papel no chão.


Faça escolhas na sua vida. Toda escolha tem algo que deixaremos para trás. Antes de passar por um papel no chão e ignorar pense no futuro.

Luan Nunes.

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O Crédito de carbono tem como objetivo primordial auxiliar na redução do aquecimento global. Com o Protocolo de Kyoto em 1997 os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir a emissão de gases do efeito estufa (GEE). Responsabilidade em longo prazo desde 2002 a 2012, com o intuito de minimizar e controlar 80% da poluição mundial, analisando o nível de emissão desde a década de 1990. O Protocolo de Kyoto é um sistema chamado de Mecanismo de desenvolvimento Limpo, (MDL), inserido neste os crédito de carbono. Surgiu pela necessidade e preocupação de alguns países desenvolvidos que se afligem pensando na possibilidade de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e afetar suas economias. Porem nesse momento fica claro e evidente que se não desenvolvermos energia limpa, fábricas com filtros, produzir produtos que não agrida o ecossistema e transformar e dar um destino correto aos nossos lixos como o planeta irá agüentar e de que forma haverá vida no nosso planeta? Chegamos aos finalmente precisamos colocar os 6 R,s nas nossas vidas; REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR, REINTEGRAR, REPENSAR, RECUSAR.
Segundo o Protocolo de Kyoto os países desenvolvidos obstinados com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua conta. Já as empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa (GEE) fica com a alternativa de fazer redução ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações.
Um exemplo prático para compreendermos melhor:
Aterro Bandeirantes em São Paulo, é considerado um dos maiores depósitos de lixo do mundo, recebendo cerca de 7 mil toneladas de lixo gerado pela cidade de São Paulo, isto é a metade do que a cidade produz. Neste local os gases produzidos, originários da decomposição de matéria orgânica eram queimados em drenos verticais e lançados na atmosfera. Para evitar a queima sem controle e o lançamento toneladas de poluentes para a atmosfera e contribuindo para a redução da emissão de gases do efeito estufa - GEE, foi desenvolvido o projeto de construção de uma Central Térmica a Gás do Aterro Sanitário municipal Bandeirantes.
Em que o projeto consiste:
Consistiu na implantação de uma unidade de produção de energia limpa, a partir do aproveitamento adequado do gás metano gerado pelo lixo, a técnica consiste em converter o metano gerado pelo lixo, em gás carbônico - CO2, com a queima controlada do metano - CH4 e aproveitando para gerar energia. Embora haja emissão de CO2, o ganho é explicado de o metano ter um poder de poluição 21 vezes maior que o gás carbônico. Significando que a conversão de uma substância em outra gera créditos de carbono.
Essa redução de gases da Usina do Aterro Bandeirantes é convertido em Créditos de Carbono, onde cada crédito equivale a uma tonelada do gás, com valor de mercado atual entre 12 a 18 Euros, variando de acordo com a cotação internacional, passa a ser um certificado para venda similar ao mercado de ações.

http://www.mundovestibular.com.br/articles/798/1/CREDITOS-DE-CARBONO/Paacutegina1.html

Um comentário:

Marlene Koch disse...

Se pensarmos certo, o maior problem mundial é o lixo. A maioria das pessoas no planeta descarta em lixo o mesmo volume que adquire no comércio. Incrível que podemos analisar a compra de uma família durante a semana e a quantidade de lixo descartada por essa mesma família durante a semana. Chega a dar a impressão que sai mais lixo de dentro de uma casa do que entra em consumo. É loucura pensar assim mas tem lógica. Ganho tempo e viajo enquanto leio as tuas colocações. Parabéns querida amiga. Tenha uma linda e abençoada semana.